segunda-feira, 9 de julho de 2007

Haja Sol e Mar que chegue


Haja sol para aquecer a pele, que fria está, de mais um triste inverno. Para que os raios de luz queimem as cicatrizes e as disfarcem num bronzeado uniforme, deixando que depois se diluam num mar azul e verde, com ondas que me assustem de tanta espuma que me enrola em tantas voltas e rodopios que tenho de lutar com todo o meu fôlego para voltar a respirar. Este mesmo mar que sintonia me dá com a vida, que tanta alegria me deixa tirar de lá quando mais nada parece funcionar. Alegria? Provavelmente a única.
É aqui que limpo o meu pensar, é só aqui que não penso em mais nada, é só aqui que só penso em mim, aqui e só.