quarta-feira, 13 de junho de 2007

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É engraçado e ao mesmo tempo doloroso como as possíveis culpas se tornam vitimas, como tudo o que pedimos durante meses a fio, sem nunca exigir. Quando a determinada altura pensamos ser verdade, mas afinal continuava a ser ilusão, não passava de tentativas muito ou pouco tentadas para que alguma coisa fosse melhor, fosse sustentável, fosse verdadeira. Mas nem por isso. Tudo aquilo que de e por alguém desejamos, durante tanto tempo, eventualmente vai surgir quando já nada representamos, quando depois de tanto dar e sapatadas receber, quando tudo parece acabado, ouvimos dizer palavras com que sonhámos, mas estas agora são de certa forma impessoais, não nos são dirigidas directamente, vivem numa forma e universo que eu não entendo. São para muitos ler, mas são mais palavras que ninguém ouve. São palavras de um ciclo que eu pensei terminado, mas não. São palavras de uma verdade que eu pensei afirmada, mas não. São palavras que pensei ter ouvido, que custaram a dizer sussurradas, mas não. são palavras de uma libertação que não o foi, que foi ilusão, que foi apesar de enganosa, sem intenção de magoar, que se julgou genuína, mas demasiado embaraçada num novilho de sentimentos que há muito deviam estar arrumados. Mas não, mas não, mas não. Há quem deite fora aquilo que gosta, há quem prefira sofrer em vez de ser feliz. Quem prefira um amor em que já não se acredita, em que já tudo deu, em que de quase tudo se queixa, ou que de pouco já se queixa, por já quase nada haver para queixar. Mas que de tudo o que diz desejar não se confirma. Quando se ama quem nos trata mal ou simplesmente não nos trata, então nunca se vai amar quem nos trata bem. É porque se gosta de não ser tratada, é porque ser quer ser deixada à indiferença, é porque se quer estar sozinha, mesmo que numa ilusão, de uma relação que é uma fraude. Mas quem assim quer assim tem. Há quem prefira assim.
E no momento em que tudo se dá a perder, aparece uma luz, mas uma luz enganadora, uma luz que se acende no breu, uma luz que quer estar sozinha. A luz procura algo, procura alguém, mas esse alguém já lá esteve. Esteve presente como se calhar ninguém esteve antes, disponibilizou-se como se calhar nunca ninguém antes o tinha feito. Mas não interessou, não valeu, não estava preparado, espera aí que eu ainda estou a arrumar as coisas, não vale estoiros... pelo menos na 1ª parte. ...espera, agora é que é, estou pronta, agora é que eu sou eu mesma, antes era só a ver o que dava, foi só um ensaio, test, test, 1,2,3, bora lá agora quem tiver vontade e coragem que já estou pronta, podes ser tu ou outro qualquer.

Não

Não é assim

Não é assim que se trata ninguém, pode-se ter a melhor das intenções, mas não é assim que as coisas se fazem. As coisas dizem-se na cara, olhos nos olhos, só não se dizem quando não se quer encarar o outro lado, ou quando o outro lado se recusa a encarar. Eu nunca me recusei, eu sempre fiz tudo para evitar as mensagens, os sms's, os textos, etc, etc. Mas à falta de realidade tenho de responder pelo mesmo meio. É uma merda, não faz parte de mim. Eu encaro, sempre, se bater com a cabeça na parede e partir a cara que assim seja. Temos pena, é vida.

Mas dói-me

dói-me cada vez mais que os capítulos que eu pensava encerrados se prolongam ou novos surgem de repente.

Eu já sei o que vem a seguir...

...deve ter algo a ver como facto de eu não ter entendido bem as palavras que foram escritas, etc, etc.
Lá está, falar e dar a cara valem mais que mil palavras. Mas isto sou eu que sou um esquisito, fazer o quê?

Ainda não foi desta que renasci totalmente, algum dia será, quando? De que maneira? Com quem? Onde?

Foda-se e não é que eu pensei que era desta ...vai na volta era ...ou então não ...como é que vou saber?

...Foda-se!!!

...é das tais coisas que não se escolhe, mas se pudesse só escolhia alguém que me quisesse Amar.